Domingo, 21 de Junho de 2009 http://timorlorosaenacao.blogspot.com/
Hércules em Díli - GATO ESCONDIDO COM RABO DE FORA
.
Por LUCIANO BABO
“LUZ VERDE” PARA QUE TIMOR-LESTE SEJA UM PAÍS DE CRIMINOSOS?
Para onde caminha Timor-Leste ninguém sabe exactamente. Que nos querem fazer crer à viva força que vai rumo à democracia, à justiça, ao progresso, à auto-suficiência, etc. etc., é algo que sabemos e ouvimos todos os dias. Até já existem os que acreditam, mas contudo não referem que também caminham para a liberdade, para uma sociedade livre. Para isso não caminhamos, pela certa. Muito menos para uma sociedade justa, já que a liberdade de um país está dependente da justiça por que esse país se regula e pratica. Contrariamente ao que querem fazer crer Timor-Leste ruma a um destino desconhecido por todos nós e que até agora se tem revelado misterioso, para não usar mais adjectivos negativos.
Ao longo de todos estes anos em que Xanana Gusmão e as forças nacionais e estrangeiras que o apoiaram decidiram o rumo de Timor-Leste que desconhecemos para onde vamos, para onde vai este país e este povo. O facto de ignorarmos e observarmos determinados indícios conduz-nos aos receios e aos pessimismos. A tudo isso os governantes reagem com imensas promessas de um país que ruma para o petróleo e para o mel, para uma sociedade moderna, livre e democrática. Obrigatoriamente essa sociedade deveria englobar as justiças, a justiça social e a justiça que gere as leis de igual modo para todos. Gere e pratica-as. Não é aquilo que está a acontecer. A realidade mostra-nos que estamos a sobreviver num país em que os poderosos são a justiça, onde para eles a impunidade é palavra de ordem e prática comum.
Tudo está para esclarecer relativamente aos comportamentos e acções de Xanana Gusmão, primeiro como o Presidente da República que patrocinou o golpe de Estado de 2006, que tem as suas responsabilidades nas destruições e na centena de mortes, e depois enquanto primeiro-ministro. Ocorrem acções do actual primeiro-ministro que não se compreendem, as do passado nunca as esclareceu e as do presente ainda menos é sua intenção fazê-lo. Por exemplo, o que tem Xanana Gusmão em comum com Hércules Rosário Marçal? O que justifica que Xanana Gusmão se encontre em Díli, na sua residência, com este referenciado criminoso? Porque o fez uma vez mais furtivamente? Isso voltou a ocorrer ontem, conforme testemunhas oculares relataram, presumindo que Fernando Lasama de Araújo também esteve presente ao constatarem a presença de uma viatura que lhe pertence.
Há tempo foi tornado público as boas relações de Xanana Gusmão e do governo AMP, da AMP, com este referenciado criminoso indonésio nascido em Timor-Leste. Elogios à sua pessoa foram igualmente pronunciados por elementos do governo, deste governo, e não foram ocultadas operações financeiras e comerciais com Hércules, apesar de se saber que ele faz parte de uma autêntica máfia indonésia. O que faz Xanana Gusmão e elementos da AMP correrem para os braços de Hércules e de o receberem com pompa e circunstância, como também já ocorreu?
Um governo que se diz democrático, pela justiça e pela democracia, não pode nem deve relacionar-se com um referenciado criminoso deste calibre. No entanto é aquilo que tem feito e que continua a fazer. Porque motivo Xanana Gusmão continua a relacionar-se, aparentemente tão bem, com Hércules Rosário Marçal? Indivíduo “conhecido por controlar operacionalmente actividades criminosas em Jacarta”, como refere, por exemplo, a insuspeita Rádio Renascença, de Portugal, como poderemos ler em notícia de sua autoria na seguinte reposição de Abril de 2008:
APOIOS DE REINADO NA INDONÉSIA SOB INVESTIGAÇÃO
ML - Rádio Renascença - Actualizado em 11-04-2008 22:26
As autoridades timorenses estão a investigar a alegada fuga para a Indonésia de uma dezena de homens ligados a Alfredo Reinado e aos atentados de 11 de Fevereiro contra Ramos Horta e Xanana Gusmão.
A informação foi confirmada à Agência Lusa por fontes das forças de segurança.
Em causa estarão as ligações entre o major Reinado (morto no ataque ao Presidente de Timor) com o ex-comandante de milícias pró-indonésias Eurico Guterres e Hércules Rosário Marçal, conhecido por controlar operacionalmente actividades criminosas em Jacarta.
ESTAMOS A CONCORRER PARA UM PAÍS DE CRIMINOSOS?
Todos os timorenses sabem sobre as inconveniências de existirem relações de amizade ou outras com Hércules, o indivíduo só é aceite pelos que forjaram as suas vidas e economias nas sombras da ilegalidade. Encontramos nessas circunstâncias oficiais superiores indonésios e políticos influentes ainda hoje fiéis ao regime de Suharto. Se temos isso por certeza absoluta como poderão figuras políticas que deviam ser responsáveis relacionarem-se com imenso mafioso? Porque desta vez foi recebido de modo discreto, secretamente?
As certezas que nos foram dadas pelos governantes timorenses da AMP, logo que receberam e elogiaram este criminoso, cedendo-lhe um dos melhores terrenos de Díli para seus negócios e todas as facilidades – coincidindo o facto com a então recente execução de Alfredo Reinado – conduzem-nos forçosamente a suspeições de que estão a levar Timor-Leste para que seja um país de criminosos que, provavelmente, já detêm poderes nas mais altas esferas daqueles que decidem o nosso presente e o nosso futuro. Assistimos a tudo isto perante a indiferença do Presidente da República e dos agentes da justiça. Quer isto dizer que assistimos à “luz verde” para que Timor Leste seja um paraíso de criminosos? Parece que já faltou mais para que assim seja e se denomine. Desejemos que tudo isto não passe de rumores e de um pesadelo de que brevemente iremos acordar.
Triste, tudo muito triste.
“LUZ VERDE” PARA QUE TIMOR-LESTE SEJA UM PAÍS DE CRIMINOSOS?
Para onde caminha Timor-Leste ninguém sabe exactamente. Que nos querem fazer crer à viva força que vai rumo à democracia, à justiça, ao progresso, à auto-suficiência, etc. etc., é algo que sabemos e ouvimos todos os dias. Até já existem os que acreditam, mas contudo não referem que também caminham para a liberdade, para uma sociedade livre. Para isso não caminhamos, pela certa. Muito menos para uma sociedade justa, já que a liberdade de um país está dependente da justiça por que esse país se regula e pratica. Contrariamente ao que querem fazer crer Timor-Leste ruma a um destino desconhecido por todos nós e que até agora se tem revelado misterioso, para não usar mais adjectivos negativos.
Ao longo de todos estes anos em que Xanana Gusmão e as forças nacionais e estrangeiras que o apoiaram decidiram o rumo de Timor-Leste que desconhecemos para onde vamos, para onde vai este país e este povo. O facto de ignorarmos e observarmos determinados indícios conduz-nos aos receios e aos pessimismos. A tudo isso os governantes reagem com imensas promessas de um país que ruma para o petróleo e para o mel, para uma sociedade moderna, livre e democrática. Obrigatoriamente essa sociedade deveria englobar as justiças, a justiça social e a justiça que gere as leis de igual modo para todos. Gere e pratica-as. Não é aquilo que está a acontecer. A realidade mostra-nos que estamos a sobreviver num país em que os poderosos são a justiça, onde para eles a impunidade é palavra de ordem e prática comum.
Tudo está para esclarecer relativamente aos comportamentos e acções de Xanana Gusmão, primeiro como o Presidente da República que patrocinou o golpe de Estado de 2006, que tem as suas responsabilidades nas destruições e na centena de mortes, e depois enquanto primeiro-ministro. Ocorrem acções do actual primeiro-ministro que não se compreendem, as do passado nunca as esclareceu e as do presente ainda menos é sua intenção fazê-lo. Por exemplo, o que tem Xanana Gusmão em comum com Hércules Rosário Marçal? O que justifica que Xanana Gusmão se encontre em Díli, na sua residência, com este referenciado criminoso? Porque o fez uma vez mais furtivamente? Isso voltou a ocorrer ontem, conforme testemunhas oculares relataram, presumindo que Fernando Lasama de Araújo também esteve presente ao constatarem a presença de uma viatura que lhe pertence.
Há tempo foi tornado público as boas relações de Xanana Gusmão e do governo AMP, da AMP, com este referenciado criminoso indonésio nascido em Timor-Leste. Elogios à sua pessoa foram igualmente pronunciados por elementos do governo, deste governo, e não foram ocultadas operações financeiras e comerciais com Hércules, apesar de se saber que ele faz parte de uma autêntica máfia indonésia. O que faz Xanana Gusmão e elementos da AMP correrem para os braços de Hércules e de o receberem com pompa e circunstância, como também já ocorreu?
Um governo que se diz democrático, pela justiça e pela democracia, não pode nem deve relacionar-se com um referenciado criminoso deste calibre. No entanto é aquilo que tem feito e que continua a fazer. Porque motivo Xanana Gusmão continua a relacionar-se, aparentemente tão bem, com Hércules Rosário Marçal? Indivíduo “conhecido por controlar operacionalmente actividades criminosas em Jacarta”, como refere, por exemplo, a insuspeita Rádio Renascença, de Portugal, como poderemos ler em notícia de sua autoria na seguinte reposição de Abril de 2008:
APOIOS DE REINADO NA INDONÉSIA SOB INVESTIGAÇÃO
ML - Rádio Renascença - Actualizado em 11-04-2008 22:26
As autoridades timorenses estão a investigar a alegada fuga para a Indonésia de uma dezena de homens ligados a Alfredo Reinado e aos atentados de 11 de Fevereiro contra Ramos Horta e Xanana Gusmão.
A informação foi confirmada à Agência Lusa por fontes das forças de segurança.
Em causa estarão as ligações entre o major Reinado (morto no ataque ao Presidente de Timor) com o ex-comandante de milícias pró-indonésias Eurico Guterres e Hércules Rosário Marçal, conhecido por controlar operacionalmente actividades criminosas em Jacarta.
ESTAMOS A CONCORRER PARA UM PAÍS DE CRIMINOSOS?
Todos os timorenses sabem sobre as inconveniências de existirem relações de amizade ou outras com Hércules, o indivíduo só é aceite pelos que forjaram as suas vidas e economias nas sombras da ilegalidade. Encontramos nessas circunstâncias oficiais superiores indonésios e políticos influentes ainda hoje fiéis ao regime de Suharto. Se temos isso por certeza absoluta como poderão figuras políticas que deviam ser responsáveis relacionarem-se com imenso mafioso? Porque desta vez foi recebido de modo discreto, secretamente?
As certezas que nos foram dadas pelos governantes timorenses da AMP, logo que receberam e elogiaram este criminoso, cedendo-lhe um dos melhores terrenos de Díli para seus negócios e todas as facilidades – coincidindo o facto com a então recente execução de Alfredo Reinado – conduzem-nos forçosamente a suspeições de que estão a levar Timor-Leste para que seja um país de criminosos que, provavelmente, já detêm poderes nas mais altas esferas daqueles que decidem o nosso presente e o nosso futuro. Assistimos a tudo isto perante a indiferença do Presidente da República e dos agentes da justiça. Quer isto dizer que assistimos à “luz verde” para que Timor Leste seja um paraíso de criminosos? Parece que já faltou mais para que assim seja e se denomine. Desejemos que tudo isto não passe de rumores e de um pesadelo de que brevemente iremos acordar.
Triste, tudo muito triste.
No comments:
Post a Comment